Praticantes de esporte estão sujeito a vários problemas de pele devido à exposição solar frequente, às condições climáticas, umidade, contato físico intenso, suor e outros fatores que podem desencadear, agravar ou provocar dermatoses em atletas.
Há doenças graves, como o câncer de pele, mas as mais comuns são as causadas por fungos, como as micoses dos pés (pé de atleta), a micose das unhas (onicomicose) e a tinha crural (micose da virilha).
A umidade, o calor, a fricção e a maceração facilitam a infecção por fungos. Somado a isso, ambientes contaminados, como banheiros, chuveiros, vestiários e piscinas, contribuem para a manutenção da infecção fúngica.
Confira algumas dessas doenças:
– Micose dos pés (tinea pedis)
Mais comumente chamada de “frieira” ou “pé de atleta” pode atingir a planta dos pés, dorso do pé e entre os dedos. A lesão geralmente tem a borda bem demarcada, coloração avermelhada, descama no centro, e o prurido varia de moderado a intenso. A área entre os dedos dos pés pode ficar “macerada”, descascar, coçar muito e ficar com mau cheiro.
– Tinha crural (micose da virilha)
Também apresenta bordas bem delimitadas, com a parte externa mais ativa, e prurido também intenso. A lesão pode avançar para a coxa, períneo, nádegas e região pubiana.
– Onicomicose (micose das unhas)
Lesões destrutivas que deixam as unhas maceradas, com descolamento da ponta. A coloração pode variar de branca para esverdeada. O acometimento ungueal geralmente é secundário ao plantar (sola dos pés).
Como prevenir essas doenças?
– Evite andar descalço em ambientes úmidos e coletivos, como vestiários, saunas, piscinas;
– Troque as meias todos os dias;
– Seque bem a virilha, os pés e entre os dedos (utilize o secador de cabelos);
– Coloque os tênis e chuteiras ao sol pelo menos uma vez por semana;
– Aplique talco antisséptico nos pés e entre os dedos antes de colocar a meia;
– Aplique antisséptico em spray nos sapatos duas vezes por semana;
– Não compartilhe meias, calçados ou toalhas;
– Deixe a roupa íntima, meias, uniformes de molho em água com antisséptico antes da lavagem e enxágue.
Tratamento
O tratamento é feito com antifúngicos locais, cremes ou soluções contendo os ativos isoconazol, miconazol, cetoconazol, clotrimazol e terbinafina. Nos casos mais intensos e extensos, recomenda-se o tratamento com antifúngico oral por um período que pode atingir até 30 dias. Aos primeiros sintomas, procure seu dermatologista.
Fonte: Eu Atleta